segunda-feira, 13 de maio de 2013

To aqui escrevendo um tipo de texto
Que batizei de "meu"
Porque é assim que eu me sinto bem
Escrevendo em forma de "meu".

Angustia.

Teu sumiço trouxe a dor.
Nossas fotos, a saudade.
As manhãs, a esperança.
Esperança de tudo voltar como era.
A esperança de tudo dar certo.

Cada acorde dessa musica
Me traz uma lembrança tua
"Meu bem, meu bem..."
Não me deixe de fora.

Bebo mais um gole dessa maldita saudade
Olho nossas fotos com os olhos já alagados
O que estamos fazendo com a gente?

Ah se eu pudesse
Correr até ti
Entrar nesse mar de cura
E beijar teus lábios
Pra lembrar o quanto era bom estar contigo;
O quanto eu amava o teu sorriso.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Frases jogadas, não terminadas. Bagunça. Igual nós.

Cabeça nas nuvens.
O tempo passou, tudo mudou, nada mais se acertou.
Cade você?
Por que tão longe?
Por que não fala?
Por que não dá um sinal?
Por que não liga?
Por que não chega de surpresa?
Me abraça.
Não sei... Me beija.
Não quero lembrar.
Não quero esquecer.
Não sei o que dizer.
Não sei o que sentir.
Não sei o que fazer.
Pés no chão.
Nada vai voltar.
É exatamente o que eu queria sentir: nada.
Por que ainda te quero perto?
Por que sinto necessidade de você?
Por que ainda te amo?
Por que não liga?
Ah, se você soubesse...
Soubesse a falta que faz sentir tua voz.
A falta que faz sentir teu cheiro.
Teu abraço. Tua pele. Tuas mãos. Teus olhos. Tua boca.
Tudo.
E se eu te dissesse que talvez eu gostasse de toda aquela bagunça?
E se eu te dissesse que eu gostava de toda a dor...
Porque eu sabia que enquanto houvesse dor, você estaria ali;
Tentando ajudar...
Mas sabe o que faria passar?
Você. Só você. Tua presença. Não tuas palavras.
Teus defeitos...
Que comparados aos meus... o que são?
Nada.
Mas toda noite: aquela sensação de...
Nada...
Tem nome pro que eu sinto?
Saudade? Medo? Vontade de voltar?
Pensar em você tão distante
É pensar que eu sou o tal do nada.
Mas afinal, quem sou eu pra você?
Nada? Ou tudo?
O que você sente?
Você sente?
Ah se você visse...
Sempre que lembro, sorrio.
Mas logo em seguida, as lágrimas enchem meus olhos.
Seguro.
Mas é forte. Elas caem.
Somos a bagunça. Somos o caos...
Você me faz bem.
Será que não faz mal?
E assim eu vivo: nessa eterna confusão.
Essa eterna confusão que eu batizei de amor.
Desculpa se o termo é muito forte...
Mas acho que nada é mais forte do que essa confusão.